segunda-feira, 21 de setembro de 2009

LENTES DO AMOR

Cinema é muito bom, eu gosto bastante, mas não de filmes com final feliz.
Aliás, final feliz é algo que eu acho um saco.
Até parece que o cara vai sair dali e tropeçar na alma gêmea, se desencontrar e depois encontra, casa e faz uma festa com muita champagne. ATÉ PARECE!!!
Eu defino o amor como uma coisa imbecil. “Aboba” o cara. A gente fica esquecido, estranho, quieto, pensativo, e, claro, todo apaixonado se mete à poeta, compositor, dedica música na rádio, manda tele-mensagem, dá chocolate e mais chocolate de presente (imagina, a criatura passa o ano tentando emagrecer e um pulha babão te joga calorias e mais calorias no colo!!!)…
Eu sou uma espécime diferente. Não me dê flores, se for plantada, em vaso, ainda vai, porque estão vivas… mas em buquê, elas estão mortas, as coitadas!!! Deprimente flor murcha não acham?!?
Tele mensagem então, me avise antes, pra eu fugir pra Rondônia, Pedrinhas do Norte, qualquer lugar longérrimo, de preferência com chão de terra batida.



Estávamos no bar, curtindo um merecido happy hour, quando um amigo chegou, pediu um chopp e foi logo dizendo. “O amor não existe isso é balela, literatura, ficção, só fica bem mesmo nas páginas dos livros e nas telas dos cinemas.”

Por alguns segundos o silêncio pairou sobre a mesa, até que um casal que estava presente disse: “Mas é claro que o amor existe!” Pronto, essa frase foi o estopim... Naquele momento começou a terceira Guerra Mundial.





Será que o amor não se aplica a ti, talvez só neste momento, o que acha? Talvez não apenas não tenha encontrado o verdadeiro amor. Mas o que é o amor? Quem sabe não esteja aí teu erro… será, que o que tu achas que é amor realmente não existe?

Ser exigente é legal, mas não adianta querer o perfeito nem sempre se consegue, acho que essa parte até tu sabe…
Filmes com final feliz são chatos, será mesmo?Não seria muita generalização? Fazer rir, sorrir é chato, talvez nesse momento tenhas que somar ao título de guria mais “vidro”, ao de garota “azedinha”…Talvez eu saiba realmente, tu quer dizer com finais felizes, quando era criança/adolescente entrei em crise com filmes , com finais felizes, o cara da bolha de plástico, sai da bolha e não morre, o outro volta a caminhar…a vão se fuder isso não acontece comigo, por que?por que?claro descobri a duras penas que filmes são filmes, e a vida real é vida real…Talvez eles sirvam para nos mostrar que pelo menos alguém pode ser feliz nem que seja em um filme…putz(não
era essa a linha correta de raciocínio, agora azar…)
Muitas vezes as pessoas que nos rodeiam nos decepcionam não é? Mas já pensou que em muitas vezes isso é culpa nossa? Pois estamos querendo que elas sejam pessoas diferentes do que elas realmente são…o mundo esta aí, só depende da lente a ser usada para enxergá-lo belo ou menos belo…


                                                       LEIS DO AMOR


I Coríntios 13:4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não se vangloria, não se ensoberbece,

I Coríntios 13:5 não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não suspeita mal;
I Coríntios 13:6 não se regozija com a injustiça, mas se regozija com a verdade;
I Coríntios 13:7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

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