terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Pura Verdade

A medida que envelheço e convivo com outras, valorizo mais ainda as mulheres que estão acima dos 30. Elas não se importam com o que você pensa, mas se dispõem de coração se você tiver a intenção de conversar. Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv, não fica à sua volta resmungando, vai fazer alguma coisa que queira fazer...

E geralmente é alguma coisa bem mais interessante. Ela se conhece o suficiente para saber quem é, o que quer e quem quer. Elas não ficam com quem não confiam. Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.
Você nunca precisa confessar seus pecados... elas sempre sabem... Ficam lindas quando usam batom vermelho. O mesmo não acontece com mulheres mais jovens... Mulheres mais velhas são diretas e honestas.
Elas te dirão na cara se você for um idiota, caso esteja agindo como um!
Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela. Basta agir como homem e o resto deixe que ela faça... Sim, nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos! Infelizmente isto não é recíproco, pois para cada mulher com mais de 30 anos, estonteante, bonita, bem apanhada e sexy, existe um careca, pançudo em bermudões amarelos bancando o bobo para uma garota de 19 anos...
Senhoras, eu peço desculpas! Para todos os homens que dizem: "Porque comprar a vaca, se você pode beber o leite de graça?", aqui está a novidade para vocês: Hoje em dia 80% das mulheres são contra o casamento e sabem por quê?
"Porque as mulheres perceberam que não vale a pena comprar um porco inteiro só para ter uma lingüiça!". Nada mais justo!

2 comentários:

  1. É mesmo verdade que as mulheres aprendem a viver melhor com a idade?
    Depende. Se tiveram alguma sorte e se não forem obcecadas pela juventude, ajuda. O espírito não envelhece com as primeiras rugas nem se cansa de sonhar. Aliás, é no dia em que se cansa de sonhar que começa e envelhecer. O espírito prevalece.
    Conheço algumas mulheres cuja forma de olhar para a vida e de a viver mudou depois dos 35. Ficaram mais fáceis, mais brandas, menos complicadas, mais seguras, mais fortes. E, por isso, muito mais atraentes.
    São mulheres que conseguiram aprender a desligar o ‘complicómetro’, esse dispositivo invisível e misterioso que nasce com elas e que tantas vezes as metem em grandes embrulhadas, existenciais e não só.
    O complicómetro é o que as faz exigir mais dos homens do que eles podem dar, desejar sempre o que não têm, almejar o remanso da vida de casada quando estão solteiras, embirrar com os pequenos defeitos da cara-metade e esquecer porque é que se apaixonaram por aquela pessoa, discutir com a melhor amiga por coisas sem importância, maldizer as pequenas contrariedades da existência e não valorizar o que a vida tem de bom.
    Uma mulher que aprende a desligar o complicómetro vive mais bem disposta muitos mais dias por ano. Não perde tempo a tentar mudar os outros nem se aborrece com o que não consegue mudar. Não está sempre a criticar nem a deitar abaixo quem tem ao lado, queixa-se pouco e olha para a vida com bonomia. Uma mulher descomplicada é uma bênção para os outros, mas sobretudo para a própria.
    Em última análise, é alguém que também sabe o que não quer e que aprendeu a dar a volta. E já agora por cima, que é uma forma elegante de dar uma ou mais voltas à vida.

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